domingo, 12 de outubro de 2008

Meio dia e pouquinho

11h00 AM, finalmente resolveu levantar. Sentiu no peito, ao levantar, a certeza da incerta que foi dormi, não iria mais ficar com aquela sensação. Calmamente tirou as cobertas de cima dela sentou e calçou os chinelos. Deu uma espreguiçada das boas e foi até ao banheiro, acendeu as luzes e se olhou no espelho e ali ficou se olhando e pensando no que teria naquele dia. Ao sair do banheiro passou pela cozinha e pegou a sua xícara de café de todos os dias, sentou –se na sala foi então ver sua caixa de e-mail e nada. Nem scrap, deu risada ao abrir sei fotolog “quando tem uma bíblia escrita, nem espere comentários, esse povo preguiçoso por acaso gosta de lê? Haha, todos fogem de leituras”. Deu uma passada no seu blog para rever tudo o que havia escrito na noite passada, não se arrependeu de nada.

11h30, ficou na janela vendo o Sol que aos poucos está resolvendo aparecer. E pensava...

E aquela certeza no peito? O que deveria fazer?

12h00, começou a ver um pouco de Jornal, “falta de noticia, jornalismo está no cumulo do ridículo, não existe mais seriedade nessas coisas, enquanto houver manipulação nada vai mudar”. Acabou desistindo de ver tanta besteira no jornal. Fez uma hora aqui, fez uma hora ali...até que não se agüentou, sentou-se na cadeira e sem nem pensar pra não desistir discou o número que de tanto ligar já era automático para ela. No segundo, terceiro toque ele atendeu. Antes de atender ela pensou que ao ver o seu numero ele nem fosse atender, mas atendeu. Conversa vai e conversa vem...lá se foram quase 1 hora de telefone, e conversas, e novidades e etc...tirar a limpo todo o mau entendido. Para ela nada havia mudado, parecia que tudo aquilo nem tinha acontecido. E era tão normal as ligações de “bom dia” aos sábados de manhã. Ao desligar o telefone ele a chamou pelo apelido carinhoso. Desligou o telefone sorrindo.

Nesse dia ela não fez nada, não teve nada de anormal. Tudo ocorreu como sempre foi. As faxinas, as visitas, as idas ao mercado e pizzaria, mas esse dia foi muito bom. O sorriso estampado na cara o dia inteiro. E o dia inteiro quem a encontrava na rua perguntava dele. Ao dizer que já não havia mais nada entre eles a primeira coisa que se via era o olhar de tristeza e as palavras de “vocês voltam, há mas ele é um rapaz tão bom...não vai encontrar outro igual...” sua mãe que nunca se intrometeu falou dele como nunca.

Ela já decidiu que não vai mais agir por impulsos, que antes de dizer ou fazer alguma coisa ira pensar muito. A vida é enorme. Ele faz bem á ela disso ninguém tem duvida. Mas a vida nem sempre corre na mesma velocidade que agente. Mas mesmo assim ela ficou feliz de ouvir a voz do rapaz no telefone. Feliz.

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