Sou versos de prosas e rimas no papel
Risos no escuro do quarto vazio
O amarelo forte no cinza do céu
Respirando o ar que busquei pra me inspirar
Vivendo o ser que busquei ser
Vivendo de paciência da ausência, da saudade
Cantando canções que não possuíam refrões
Dizendo frases fáceis de falar, mas tão difíceis de se escutar
Será que a flor é mesmo daquela cor?
E se for?
Qual a diferença entre a cor e a flor, se o céu tem o mesmo tom de azul.
Dias coloridos, vividos, tão corridos...
De noite o brilho intenso das estrelas, que possuo mas que não posso tocar
Estrelas que roubei pra mim em segredo pra ninguém saber.
Posso até me enganar, por possuir olhos de criança e não saber enxergar
O que de fato é verdade, e fazer da realidade fantasias da minha mente.
Colorir com lápis de cera meus dias faz parte da minha natureza.
Faço dos olhares, inocência
No teu canto é onde desfaço todo meu pranto.
Cante, ria e pinte nos meus dias a alegria.
J.Nogueira