sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Mas aquele velho diário era tão útil

Um sonho, um imaginário sem vez
Que perde a cor e o tom quando se dispersa
Naquela caminho que havia trilhado com pedaços de pães
Lhe restaram apenas as migalhas
No vazio da imensidão, pontos
Pontos fixos e eternos.
Sabe que em algum lugar guardou aquele diário
Um com capa vermelha, folhas amassadas e rabiscadas
Todas as folhas cheias de palavras e textos
Todos sem sentindo algum.
Apenas as pequenas palavras que se perderam e que ao serem achadas
Foram se juntando, formando belos textos, prosas e poesias.
Todas perdidas.
Mas guardadas na memoria, na lembrança daquele dia.
Aquele velho diário que provavelmente foi jogado fora
Com tantas lembranças e tantas revoltas.
Sente saudade do tempo em que fazia das horas prosas
Dos versos, sem motivo, risos e dos dias se fazia as poesias.



J.Nogueira

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