domingo, 28 de dezembro de 2008

Lápis de cera

Sou versos de prosas e rimas no papel

Risos no escuro do quarto vazio

O amarelo forte no cinza do céu

Respirando o ar que busquei pra me inspirar

Vivendo o ser que busquei ser

Vivendo de paciência da ausência, da saudade

Cantando canções que não possuíam refrões

Dizendo frases fáceis de falar, mas tão difíceis de se escutar

Será que a flor é mesmo daquela cor?

E se for?

Qual a diferença entre a cor e a flor, se o céu tem o mesmo tom de azul.

Dias coloridos, vividos, tão corridos...

De noite o brilho intenso das estrelas, que possuo mas que não posso tocar

Estrelas que roubei pra mim em segredo pra ninguém saber.

Posso até me enganar, por possuir olhos de criança e não saber enxergar

O que de fato é verdade, e fazer da realidade fantasias da minha mente.

Colorir com lápis de cera meus dias faz parte da minha natureza.

Faço dos olhares, inocência

No teu canto é onde desfaço todo meu pranto.

Cante, ria e pinte nos meus dias a alegria.


J.Nogueira

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