sábado, 16 de outubro de 2010

Nostalgia desconhecida

O que dizer quando já não se sabe mais o que dizer?
Um simples gesto, toque ou até mesmo uma palavra são capazes de fazer com que todo um 'todo' mude.
Ás vezes, dá aquela saudade do que eu ainda nem vi.
Uma nostalgia desconhecida.
Pensar em "se eu tivesse..." não adianta muito.
Todos os dias espero ver um dia melhor.
Espero ir deitar a noite e dizer que sou melhor do que a pessoa que levantou logo cedo.
E tratar minhas escolhas com mais firmeza talvez me fizessem ser mais auto confiante, mas se eu mesma não sei definir bem minhas escolhas como posso ter firmeza em algo?
Levar a diante as minhas vontades e não me achar incapacitada de fazer certas funções.
Descobrir que o amor não é tudo na nossa vida doí.
Abrir os olhos, olhar no espelho e ver que já não sou a mesma pessoa de antes dá um desconforto.
Acho que descobri que o que a sociedade nos diz ser certo talvez não seja o certo.
Viver como máquinas e sem pensamento.
Conviver com a sociedade me deixou um tanto pouco sem inspiração, já não consigo mais abrir os olhos pro belo que quase ninguém mais vê.
Eu tento sentir o sol tocando a minha pele com toda a delicadeza que só ele tem... mas não consigo.
Tento sentir o vento acariciando os meus cabelos, mas não consigo.

Sinto falta de me emocionar com uma música, chorar nos filmes, dar risada a toa.
Me sinto muito precionada com as coisas que estão acontecendo.
Preciso tanto de uma fuga para o imaginário... outra vez.
Talvez a pequena Alice só queira voltar para seu mundo.




Juliana Nogueira.

domingo, 3 de outubro de 2010

Buscando a fé!


Pai,
Tá difícil manter o caminho,
Tenho andado em meio a espinhos,
Nem sempre é tão fácil acertar.

Pai,
Emoções descalçam os meus pés,
Me roubando em meio a cordéis,
Me enlaçam em minhas fraquezas.

Pai,
Eu nem sei o que te falar,
Mas, eu quero recomeçar,
Me ajuda neste instante.


Preciso da tua mão,
Vem me levantar,
Faz-me teu servo Senhor,
Me livra do mal.
Quero sentir o teu sangue curar-me.
Agora meu Senhor,
Vem restaurar-me



Aline Barros - Recomeçar

sábado, 14 de agosto de 2010

útopia

Eu ainda tento entender porque certas coisas acontecem.
Martelar o erro ou tentar achar que existe solução?
Se sentir só ou buscar o caminho de ser feliz?
Se acostumar com o sabor da angustia ou buscar a paz?

Eu continuo tentando saber.

"Quantas coisas eu ainda vou provar
E quantas vezes para a porta eu vou olhar
Quantos carros nessa rua vão passar
Enquanto ele não chegar
Quantos dias eu ainda vou lhe esperar
E quantas estrelas eu vou tentar contar
E quantas luzes na cidade vão se apagar
Enquanto ele não chegar
Eu tenho andado tão sozinha que eu nem sei no que
acreditar
Que a paz que busco agora nem a dor vai me negar

Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver
Não deixe o sol morrer
Errar é aprender
Viver é deixar viver

Quantas besteiras eu ainda vou pensar
E quantos sonhos no tempo vão se esfarelar
Quantas vezes eu vou me criticar
Enquanto ele não chegar
Eu tenho andado tão sozinha que eu nem sei no que
acreditar
Que a paz que busco agora nem a dor vai me negar"
[Frejat]

segunda-feira, 26 de julho de 2010

freedon I need fell this

Eu queria, eu queria, eu queria muito que essa sensação de aperto desaparecesse.
Como eu gostaria de fazer tudo o que falo. Ás vezes fico pensando porque que escrever ou falar é mais fácil do que colocar em ação tudo isso.
De espírito livre porém de pés enraizados.

sábado, 24 de julho de 2010

Ai, meus dias sempre iguais...

Hoje tive um dia dos normais, triste como sempre, eu sei eu sei: não tenho motivos para estar triste. Tenho família, tenho saúde boa. Mas não sou dotada de amigos. Eu mesma que me propus a isso. E isso me deixa triste.
Hoje,voltando pra casa, vi alguns casais de mãos dadas, ou andando abraçados no frio da noite. E isso me deixou muito mais triste.
Eu estou começando a me cansar desse sentimento de angustia e tristeza.
Eu juro que eu queria muito saber o que é ser feliz e não chorar por conta da dor que bate no peito algumas vezes. Eu não aguento mais ficar imaginando o "como seria se tal coisa fosse assim...". Eu não quero mais imaginar, eu quero vivenciar isso.
Eu estou cansada de colocar tudo pra fora na base do choro. Já não existem mais lágrimas.

" Mas se eu puder sonhar
Com um dia perfeito pra mim
Vai ser tudo como imaginei"

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quem sabe...





Quem sabe um dia eu acorde e veja que tudo aquilo que eu pensava em ter pra mim não foi bem o que aconteceu.


Ou quem sabe, eu acorde e veja coisas além até do que eu imaginei.


Quem sabe eu tenha uma casa com dois filhos lindos, com um cachorro correndo no quintal, tendo tarefas à fazer e um marido pra cuidar.


Quem sabe eu acorde e não esteja com filhos, muito menos casada. Mas tenha uma vida de sonhos realizados.


Quem sabe, talvez eu, hoje, eu nem saiba o que quero realmente.