Eu vou tentar não me importar mais
Eu vejo os olhos de quem nunca viu
O que realmente existe.
Nesses olhos vejo muros, muros colocados especialmente para mim.
Antes haviam as horas e os dias
Hoje não restaram nem mesmo as lembranças.
E todo o dia da semana, é o fim do mundo.
Se pra tudo há resposta então porque não me diz sobre?
Mas eu tô deixando tudo isso que não vivi pra tras,
sem nem virar para olhar.
Estou tão seca por dentro
Não há mais nada.
Não sobrou.
Comigo, agora, está tudo bem.
Aos poucos meu destino esta chegando
So me diga com sinceridade, pelo menos uma vez, que não ira repertir.
Não mais. Nunca mais. Pelo menos com ela.
Um comentário:
Menina Juh,
Mude,
mas comece devagar,
porque a direção é mais importante que a velocidade.
(…)
Agradeço pela publicação do meu poema MUDE aqui no teu blog, em outubro.
Pena que você disse ser “de Clarice Lispector”.
Não é.
Detalhes em http://mude.blogspot.com
O livro “Mude” acaba de ser lançado pela Pandabooks, com prefácio de Antonio Abujamra - e está à venda nas grandes livrarias.
Se puder, veja também o vídeo Mude.
Quando possível, favor corrigir a autoria.
Abraços, flores, estrelas…
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