"Tudo bem, até pode ser que os dragões sejam moinhos de vento..."
Não há sentimento no mundo que pague o nosso verdadeiro valor.
Passei um tempo conversando com um alguém que não tinha parado para lhe dar um pouco de minha atenção (não que me gabe mas sou boa ouvinte). Voltando aos meu velhos tempos de psicologia clichê, fui lá eu dar minhas dicas aquelas que já vi, vivi, que conheço, mas não aprendo.
Com a conversa que tive com o rapaz, fiquei pensando.
"Seria a vida melhor se conseguíssemos deixar com que nosso amor próprio e nosso orgulho seja maior do que qualquer outro sentimento?"
Isso é uma coisa que sei mas que não faço muita questão de usar, acho que as pessoas quando tem amor próprio e orgulho deixam de ser humildes e ter compaixão, passam á ser frias e duras.
Tudo é questão de equilíbrio.
Estive lendo algo sobre Dom Quixote e seu fiel companheiro Sancho Pança (Li o livro á muito tempo não me lembro mais da historia mas logo estarei com ele nas mãos, o que li foram apenas pequenas coisas espalhadas por ai), o que li sobre a literatura foi que Dom Quixote é o lado imaginário, idealista, sonhador...e Sancho Pança é o lado realista, pé no chão.
Imagina nem me identifiquei com nosso amigo Dom Quixote, né?
Tudo é questão de equilíbrio.
Todos nós temos o Dom Quixote e o Sancho Pança dentro de nós. É tudo questão de equilíbrio.
Havemos de mostrar o lado Dom e o lado Sancho. Não sei como seria a minha vida sem as minhas ideias doidas, meus maus costumes, minha inquietes, meu desejo de ter sempre alguém por perto. Vejo a realidade como quero que seja, mas não sou estúpida ao tamanho de viver tampando o Sol com a peneira. Vejo as coisas como são. Por isso que, ás vezes, voo por ai. Porque essa realidade é tão pobre de tudo, que prefiro a minha riqueza imaginaria, e essa não há dinheiro que pague.
"...muito prazer ao seu dispor se for por amor as causas perdidas...por amor as causas perdidas."
J.Nogueira
[Frase da música "Dom Quixote" da banda Engenheiros do Hawai]
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