domingo, 19 de outubro de 2008

Garoa no quintal

Sem saber o que fazer
Fez coisas que hoje não acha de bom grado
Sem ter o que dizer
Ao invez de se calar disse também
E hoje, preferia ter se calado.

Deixou a porta aberta sem querer
E sem querer a chuva entrou
Alagou tudo o que estava estável por lá
Deixando marcas irreversiveis.

O que sobram foram algumas coisas
Que parecia não ter importancia
Mas que sobraram...

No quintal onde borboletas voavam sempre
Agora so resta as folhas caidas e a garoa
Que aos poucos molha toda a grama
Grama que um dia borboletas brincaram.

Mas aos poucos o Sol volta a brilhar
É apenas questão de tempo
E vontade propria que o Sol volta!
E vento então será como sempre foi.

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