segunda-feira, 15 de setembro de 2008

De tom azul quase roxa

Veja bem...
Já nem sei mais no que pensar.
Já nem sei mais, se a corrente marítima esta á favor.
Já nem sei mais, pra onde foi que o vento levou aquela flor.
Correr...correr...é tudo o que faço agora.
E se me desfaço...é somente pra ir embora.
Ir embora...
E deixar para trás todos os dias que não vivi.
Todos os dias que nem vi.
Toda a semana que passou e me passou...
São trinta dias, em um mês.
São sete dias por semana.
São 24h o total das horas do dia.
E meu dia?
Aonde está?
Pra onde foi?
Acho que o vento levou junto com si.
Mas os rodeios são tão cheios de surpresas.
Foi então que vi ali...voando sobre as plantas do jardim.
Um borboleta.
De um tom azul...quase roxa.
Voava como quem não queria nada.
Beijava as flores.
Me encantei, logo de cara, com o bater de suas asas.
Um Jeito doce e violento de dançar com o seu parceiro: O VENTO
Dava até pra ouvir a sinfonia da música.
Ah... borboleta azul!
Fique á vontade no quintal.
Faça das flores sua casa.
Faça da terra seu cenário.
Faça dos meus dias alegria.
E dos dias de frio, calor.

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